9 de outubro de 2008

MITOS E VERDADES SOBRE ADOÇANTES*

MITOS E VERDADES SOBRE ADOÇANTES*

De acordo com a ADA (American Diabetes Association, 2002), os adoçantes são seguros quando consumidos dentro dos níveis de IDA (ingestão diária aceitável) estabelecidos pelo FDA (Food and Drug Administration, EUA).

De entre os edulcorantes aprovados para consumo estão o

Aspartame









Acesulfame-K




Ciclamato








Sacarina



sucralose (artificiais)

sorbitol, manitol, isomalte, esteviosídeo, lactitol e xilitol (naturais).

Verifica-se, no entanto, que a tolerância no consumo dos edulcorantes está relacionada não apenas com o valor da IDA em si, mas também com a quantidade que se utiliza para adoçar os diferentes alimentos.

Se tivermos em conta que estes edulcorantes entram na composição de alimentos e bebidas em forma composta, o consumo de cada um deles resulta num afastamento ainda maior do limite calculado com base na IDA, o que leva ao aumento da margem de segurança no consumo de alimentos e bebidas chamadas "LIGHT".

O aspartame foi descoberto por Schlater em 1965 e aprovado pela FDA em 1981. A sua molécula é composta por fenilalanina e ácido aspártico (aminoácidos) esterificados com o metanol (um tipo de álcool), e apresenta a capacidade de adoçar 200 vezes mais intensamente que o açúcar.

O aspartame é metabolizado tal como as proteínas, dividindo-se em nos aminoácidos que o constituem e num resíduo do metanol que o constitui (10%). Alimentos como o peixe e o frango têm cerca de 10 vezes a fenilalanina contida numa bebida adoçada com aspartame.

Uma variedade de sites na Internet (Zehetner, 1999) veiculou o aspartame como causador de várias doenças. No entanto, nenhuma evidência científica associou o aspartame a algum desses problemas de saúde.

A European Food Safety Authority (EFSA) concluiu que não vê a necessidade de rever o seu parecer anterior sobre a segurança do aspartame, nem sente necessidade da revisão do seu limite de consumo diário.

Também no Brasil, a Gerência Geral de Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) manifestou a sua opinião: "À luz do conhecimento actual, não existem razões de saúde pública, com base científica, para a adopção de uma medida sanitária relativa à proibição de aspartame em alimentos ou recomendação de mudança na dieta da população pela ANVISA" ( consultar http://www.anvisa.gov.br/ ).

Os edulcorantes, que entram na composição dos adoçantes de mesa e outros alimentos e bebidas Diet, fazem parte da dietoterapia na prevenção e/ou tratamento da síndrome metabólica, da obesidade e do diabetes, doenças que crescem em incidência ao ponto de serem consideradas epidemias mundiais, e que levam a altas taxas de obesidade e de morbi-mortalidade.
* elaborado com base em:
http://www.gordoabsolvido.com.br/noticia7.htm

Text by: Amendoinha

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